Assuntos e Achados da Scheila

  Jogos Psicológicos  é um filme sem sentido. A trama conta a história de um jovem casal apaixonado que tem suas vidas viradas de ponta cabeça quando a irmã caçula aparece inesperadamente na vida deles. O enredo vazio tenta se sustentar com o uso em demasia de reviravoltas. Não funciona e ainda deixa o filme confuso e desinteressante. As atuações são artificiais, não há nenhuma emoção por parte do elenco. Era para ser um filme quente, com várias cenas de erotismo, mas o que vi foi um filme frio e totalmente sem sentido. Para conhecer o filme acesse o IMDb Pawel Walerjewitsch Prilutschny, Elizaveta Kononova e Darja Alexejewna Melnikowa

  Em Nove Rainhas ,  os protagonistas são anti-heróis, mas já no inicio da trama ganham a empatia do público. Tentamos torcer para que os golpes que eles aplicam deem errados, só que o carisma da dupla de trambiqueiros conquista a todos, sabemos que o que fazem é errado, antiético, imoral, ainda assim é praticamente impossível julgar as atitudes levianas de Marcos e Juan. Como sempre Ricardo Darín está formidável em seu personagem, junto com Gastón Pauls formam uma dupla impagável. Dinâmico, intenso  e um ótimo humor negro,  Nove Rainhas  é o tipo de filme difícil de esquecer, mesmo que seja despretensioso. É o cinema argentino nos brindando com mais um ótimo filme.  Para conhecer o filme acesse o IMDb Ricardo Darín,  Leticia Brédice e  Gastón Pauls

  A Maldição do Titanic é um filme trash onde nada deve ser levado a sério. O roteiro é preguiçoso, as performances são medíocres e os efeitos especiais são péssimos, ainda assim é um filme divertido como um bom trash deve ser. Está longe de ser um bom filme, também não é tão ruim como dizem. É brega, é exagerado, mas consegue arrancar algumas gargalhadas e até provoca um ou dois sustos. Para conhecer o filme acesse o IMDb AnnaLynne McCord e Derek Yates

  Comecei a assistir  P2: Sem Saída  sem nenhuma expectativa e fui surpreendida. É um suspense psicológico eficiente com alta carga de tensão. A premissa é simples, basicamente é uma mulher em perigo lutando para se livrar das garras de um psicopata sádico (nada novo no enredo), mas a maneira como o filme é conduzido e atuado fez toda a diferença. O elenco é formado praticamente por Rachel Nichols e Wes Bentley que fazem um trabalho incrível, entregando personagens realistas em sequências de tirar o fôlego. A ambientação sinistra favorecida por corredores estreitos com pouca luz, câmeras vigiando cada passo e elevadores claustrofóbicos cria um cenário de terror horripilante. A trilha sonora também é outro ponto forte do filme, a escolha da música " Blue Christma s" foi certeira para retratar a vida doentia do segurança. É um bom  filme de suspense. É claustrofóbico, é aflitivo e assustador, também é dinâmico e um pouco sangrento. Cumpre exatamente o que promete.  Para conhe

 Começar o dia com pensamentos positivos eleva o ânimo e a possibilidade de realização dos sonhos é infinitamente maior. (Scheila F. Scisloski) Artista Stanislav Sidorov

É impossível viver o hoje enquanto residir no ontem. Do passado deve-se trazer apenas as lições recebidas.  Lastimar aquilo que não poderá ser restituído é perder um tempo precioso de vida.  (Scheila F. Scisloski) Artista Vladimir Volegov

 Em tempos de ignorância coletiva, ler livros é um ato de rebeldia. (Scheila F. Scisloski) Artista Peijin Yang

 Ler um bom livro é sinônimo de felicidade. Se o dia chuvoso for chuvoso, a imaginação voa ainda mais longe. (Scheila F. Scisloski) Artista Wendy Mould

  A Luz do Demônio  tenta adicionar ideias frescas ao tema de exorcismo, mas acaba caindo nas armadilhas dos clichês. O enredo genérico não desperta interesse. A história não evolui para o terror sobrenatural e a reviravolta perto do fim não conseguiu me convencer. Todos os personagens são sem graça, em momento algum despertam empatia. A trilha sonora também não ajuda a criar tensão. O filme está recheado de sustos baratos que não assustam, são risíveis na verdade. Terminei de assistir com a sensação que desperdicei meu tempo. Para conhecer o filme acesse o IMDb Jacqueline Byers e Lisa Palfrey

 Por  mais que tenha alguns elementos de terror,  A Babá  não é um filme de terror, é um drama psicológico intenso com camadas de suspense. A história da babá imigrante submetida a uma tensão crescente devido patrões abusadores é no mínimo aflitiva. É um filme de instintos feito para tocar nas profundezas do coração. Aisha é uma personagem forte, corajosa e determinada, é fácil sentir empatia por ela. Nos preocupamos com seu destino, torcemos e sofremos junto. A revelação no último ato é avassaladora, não apenas para ela, terminamos de assistir dilacerados. Ao longo do filme recebemos algumas pistas que algo muito ruim vai acontecer. As visões de Aisha com a água revelam um significado muito maior. A trilha sonora melancólica aumenta a sensação pesarosa. O desfecho amargo finaliza esse conto pungente de uma maneira perspicaz. O roteiro tem alguns deslizes, mas no geral é bem escrito. A direção é segura e as atuações são acima da média. O elenco de apoio faz um bom trabalho, entretanto,