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Livro: A Teia da Aranha

Livro

 A Teia da Aranha foge um pouco da essência das obras de Agatha Christie, o motivo é simples, a Rainha do Crime escreveu essa história exclusivamente para uma peça teatral, em 1954, mais tarde foi adaptado pelo escritor Charles Osborne, em 1976.

Ainda que seja um enredo adaptado por outro escrito, A Teia da Aranha é um bom livro, de leitura fácil e prazerosa. A história é intrincada, cheia de voltas e reviravoltas. Clarissa Hailsham-Brown, uma mulher espirituosa e despreocupada, se vê em apuros quando encontra o corpo de Oliver Costello na sua sala. Sem saber como sair dessa situação desagradável, a jovem esposa Henry Hailsham-Brown convoca seus amigos para ajudarem a dar um "jeito" com o cadáver.

Clarissa consegue persuadir os amigos, mas surge um inconveniente: a polícia bate à sua porta após receber uma ligação anônima de que houve um assassinato na casa. Para despistar o inspetor Lord, Clarissa cria uma rede de mentiras, colocando seus amigos em uma "saia justa". 

Por não ter Poirot nem Miss Marple, A Teia da Aranha perde um pouco do encanto, ainda assim consegue nos manter presos à história por causa do mistério em torno do cadáver e dos diálogos espirituosos. Não foi uma das melhores leituras que fiz das obras de Agatha Christie, mas o livro tem seus méritos.

Veja também:

Confissões de Natal

 " Confissões de Natal " tem uma boa premissa, mas a atuação da protagonista deixou a desejar. Já assisti outros filmes de Sarah Lancaster , ela tem potencial, mas neste filme faltou entrega e sobrou monotonia. A personagem dela também não ajuda, é impossível sentir algum tipo de empatia por Beth. O restante do elenco é quem carrega o filme nas costas. Todos entregam ótimas performances. A previsibilidade do enredo não atrapalha, os clichês em filmes de Natal geralmente são bem-vindos e, no caso de   " Confissões de Natal ", a mensagem se sobressai.  " Nunca peça desculpas por seguir seus sonhos. " Título original:   Tis the Season for Love Direção:   Terry Ingram Ano de lançamento:  2015 Gêneros:  Comédia românica ,  Drama , Família

Necessidade de Aprovação

  Ego é um ser invisível criado por nossa mente e alimentado pela imagem que projetamos de nós mesmos. O ego nada mais é do que uma interpretação de papéis, criamos personagens dentro de nós e tentamos torná-los reais perante o mundo. É aí que o egocêntrico começa a despencar em um abismo profundo, ele necessita de aprovação a todo momento, precisa ser visto por todos como a melhor das criaturas que já habitou a Terra... Quanto mais busca atenção, mais se afunda nas suas carências. ( Scheila F. Scisloski ) Artista Giada Rossi

Fantasmas do Passado

 " Fantasmas do Passado " é um thriller de mistério com uma boa dose de terror sobrenatural que me conquistou já nos primeiros minutos. Filmado nas terras gélidas da Islândia , a história é dividida em duas tramas paralelas, que a princípio não tem nada a ver uma com a outra, mas quando se interligam, deixam aquele amargor na boca. Assisti duas vezes, na segunda vez consegui captar os sinais que são dados no desenrolar da história, e realmente, as tramas se encaixam perfeitamente. A última cena é chocante, fiquei com um aperto no coração. O desfecho foi tão avassalador que passei dias tentando digerir o que havia visto e ficará na minha lembrança por bastante tempo, mas não é um filme para todos os públicos. É lento, mas essa lentidão é claustrofóbica e remete a solidão do lugar, isso só aumenta a tensão. A ambientação é incômoda do inicio ao fim. " Fantasmas do Passado " é um filme coerente. Não há aqueles sustos vazios tão comum nos filmes hollywoodianos. O que v...