Livro: O Jogador #FiódorDostoiévski
Sinopse: Passado num ambiente de casinos, em Roletemburgo, Alemanha, a história desenvolve-se em torno de um jovem chamado Aleksei Ivánovitch, que, embora portador de um carácter vivo e de um forte sentido crítico em relação ao mundo que o rodeia, carece de objetivos na vida. Trabalhando num Hotel para um general cuja família é sua conhecida, Ivánovitch percebe que algo vai mal quando se depara com a presença de Mlle. Blache e Des Grieux, dois misteriosos franceses que mantém uma pouco esclarecida relação de proximidade com o general e a sua enteada Polina Aleksandrovna. Certo dia, Polina solicita a Aleksei que vá jogar por ela na roleta, exigindo que lhe traga dinheiro por o necessitar urgentemente. Apesar do estranho pedido, o amor de Ivanovitch por Polina impede-o de a questionar quanto à necessidade do dinheiro, aceitando jogar, pela primeira vez na sua vida, num casino. A sua obsessão pelo jogo iniciava-se aqui.
Minhas Impressões: Em 1867, Fiódor Dostoiévski escreveu O Jogador em apenas 26 dias, ele foi auxiliado por Ana Grigórievna, uma taquigrafa, que mais tarde se tornaria a esposa do escritor.
O Jogador é narrado por Aleksiéi Ivânovitch, o protagonista da história. Ele, um viciado compulsivo no jogo da roleta, leva uma vida de aparências e deseja ver sua avó em um caixão para herdar sua fortuna. Antonida Vassílievna – a avó de Ivânovitch, é uma mulher desprezível, que sente prazer em humilhar, mas apesar da rispidez, ela é uma personagem cômica, capaz de provocar risos no leitor, principalmente a partir do momento que ela se torna viciada no jogo de roleta.
Através de Ivânovitch temos a oportunidade de compreender psicologicamente como funciona a mente de um viciado, é fascinante e aterrorizador ao mesmo tempo. Dostoiévski, que havia sido um jogador compulsivo no jogo da roleta, narra os momentos de jogatina com uma riqueza de detalhes absurda.
Como leitora me senti dentro do hotel-cassino observando a degradação dos personagens. Por diversos momentos durante a leitura me desesperei, porque é inevitável não sentir apego por alguns deles, eu queria que parassem de jogar, mas eles não paravam, ganhavam uma boa quantia numa jogada e na próxima perdiam o dobro. É triste ver como as pessoas perdem o controle de si diante da possibilidade de enriquecer rapidamente.
O Jogador é um livro que me conquistou. A história é fascinante, os diálogos são envolventes, engraçados e fáceis de assimilar. Acredito que O Jogador seja uma das obras menos complexa de Fiódor Dostoiévski, ideal para os iniciantes na literatura do escritor. O livro é leve, agradável e impactante. Dostoiévski provou através deste livro que sua genialidade produzia obras excelentes em menos de um mês.
O Jogador é narrado por Aleksiéi Ivânovitch, o protagonista da história. Ele, um viciado compulsivo no jogo da roleta, leva uma vida de aparências e deseja ver sua avó em um caixão para herdar sua fortuna. Antonida Vassílievna – a avó de Ivânovitch, é uma mulher desprezível, que sente prazer em humilhar, mas apesar da rispidez, ela é uma personagem cômica, capaz de provocar risos no leitor, principalmente a partir do momento que ela se torna viciada no jogo de roleta.
Através de Ivânovitch temos a oportunidade de compreender psicologicamente como funciona a mente de um viciado, é fascinante e aterrorizador ao mesmo tempo. Dostoiévski, que havia sido um jogador compulsivo no jogo da roleta, narra os momentos de jogatina com uma riqueza de detalhes absurda.
Como leitora me senti dentro do hotel-cassino observando a degradação dos personagens. Por diversos momentos durante a leitura me desesperei, porque é inevitável não sentir apego por alguns deles, eu queria que parassem de jogar, mas eles não paravam, ganhavam uma boa quantia numa jogada e na próxima perdiam o dobro. É triste ver como as pessoas perdem o controle de si diante da possibilidade de enriquecer rapidamente.
O Jogador é um livro que me conquistou. A história é fascinante, os diálogos são envolventes, engraçados e fáceis de assimilar. Acredito que O Jogador seja uma das obras menos complexa de Fiódor Dostoiévski, ideal para os iniciantes na literatura do escritor. O livro é leve, agradável e impactante. Dostoiévski provou através deste livro que sua genialidade produzia obras excelentes em menos de um mês.

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Agradeço a visita!! Beijos da Scheila!!