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Livro: A Mulher na Janela

Livro
 Lançado em 2018, A Mulher na Janela foi o primeiro livro do autor Dan Mallory que usa o pseudônimo de A.J. Finn. O livro ocupou o topo da lista dos mais vendidos em vários países, entre eles o Brasil, tornando-se rapidamente um best-seller mundial.

O livro narra a história de Anna Fox, uma mulher que tinha uma vida perfeita: casada com um homem que a amava, tinha uma filha adorável, morava numa linda casa em um bairro nobre. No entanto, algo traumatizante acontece (não vou revelar) e o conto de fadas de Anna se desfaz. Ela acaba morando sozinha e desenvolve agorafobia - medo de lugares, pessoas e situações, ou seja, medo de sair de casa.

Por permanecer somente em casa, a rotina de Anna não tem mudanças significativas, ela passa seus dias navegando na internet (auxiliando outras pessoas que sofrem do mesmo transtorno), bebendo vinho, assistindo filmes e espionando a vida dos vizinhos. Anna nota que uma nova família acabou de se mudar para a casa da frente. Ela fica obcecada pelos novos vizinhos. De sua janela, Anna os observa atentamente, até que um certo dia ela vê algo assustador. Apavorada, Anna tenta ajudar a família pedindo ajuda, mas ninguém acredita nela. As pessoas pensam que a mulher está sofrendo alucinações devido misturar medicamentos com bebidas alcoólicas. 

A Mulher na Janela é um livro cheio de mistérios e reviravoltas interessantes. No entanto, o livro é narrado em primeira pessoa e a maior parte da trama é focada na vida monótona da protagonista, isso deixa a história entediante em diversos momentos. As lamentações de Anna e suas conversas aleatórias sobre filmes não agregam nada na história. O livro também carece de cenários e aprofundamento dos personagens, todos são rasos e nada cativantes. Não consegui sentir empatia por nenhum, nem mesmo pela protagonista.

O ponto positivo deste livro é curiosidade que desperta nos leitores. A trama consegue nos manter entretidos no jogo de dualidade onde não sabemos se Anna está falando a verdade ou se são apenas alucinações. No geral, A Mulher na Janela é um bom livro, mas está longe de ser um dos melhores do gênero.

Veja também:

Natal em Evergreen

 " Natal em Evergreen " traz todos os clichês de Natal. Uma cidadezinha aconchegante , uma mulher bem sucedida e comprometida, um pai viúvo, um festival de Natal que está prestes a não se concretizar, um bom velhinho sempre por perto, uma decisão que deve ser tomada e a magia de Natal que faz tudo acontecer. Mesmo assistindo esse tipo de enredo diversas vezes, confesso que sempre fico encantada com as histórias contadas e comovida ao acompanhar a jornada dos personagens. E, embora seja um romance, não é um filme sentimental. O foco da trama não está no casal de protagonistas ( Ashley Williams e Teddy Sears ), está na magia do Natal que faz todos os desejos virarem realidade. Com sua trama carregada de leveza, " Natal em Evergreen "   capturou minha atenção e entrou para a lista de filmes natalinos preferidos do Hallmark .  Título original:   Christmas In Evergreen Direção:  Alex Zamm Ano de lançamento:  2017 Gêneros: Romance , Drama

12 Dias de Natal

 " 12 Dias de Natal " foi um dos melhores filmes que assisti do Hallmark durante a maratona de Natal . O enredo é cativante, não há reviravoltas, mas há emoção e muito calor humano. A história é essencialmente sobre uma mulher que encontra seu poder criativo, sai do casulo e adquire confiança em seus talentos e impulsiona sua carreira profissional. Outro ponto que sempre observo nos filmes do Hallmark é a química do casal protagonista ( Mallory Jansen e Tyler Hynes ). Quem assiste filmes dessa temática vai concordar que a química entre os personagens principais é o principal fator de sucesso do filme e aqui há muita química, tanto dos protagonistas quanto do elenco de apoio. Embora seja previsível, é convidativo e divertido.  Título original:   On the 12th Date of Christmas Direção:  Gary Yates Ano de lançamento:  2020 Gêneros: Comédia romântica

Se o Natal Fosse Meu

 " Se o Natal Fosse Meu " é um romance divertido do Hallmark que tem faz referências ao clássico " O Mágico de Oz " (1939). Há personagens representando o Espantalho, o Homem de Lata, o Leão Covarde e a Bruxa do Norte e identificá-los torna-se um jogo interessante.  Candace Cameron Bure como sempre, não decepciona. Acompanho o trabalho da atriz desde a série de filmes de Aurora Teagarden (que inclusive assisti todos) e gosto do humor inocente que ela coloca em suas personagens.  Warren Christie também está ótimo como o executivo antipático da história. Confesso que não percebi inicialmente que se tratava de uma homenagem ao maior clássico infantil do cinema, mas conforme a história foi avançado, notei as semelhanças e a partir daí o filme me absorveu por completo. Foi um dos melhores filmes natalinos que assisti. É leve, divertido e nostálgico. Perfeito para relaxar sozinho ou com a família. Título original:   If I Only Had Christmas Direção:  D...