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Alerta de Risco (Trigger Warning, 2024)

  Alerta de Risco não é tão ruim como alguns dizem, mas está longe de ser um filme memorável. O roteiro segue a mesma fórmula repetitiva e previsível, não há inovação nem ousadia. Na trama, Jessica Alba é Parker, uma agente das forças especiais que retorna à terra natal ao saber da morte de seu pai. Chegando na cidade, ela desconfia que a morte do pai não foi um simples incidente e, com ajuda de amigos, Parker descobre uma rede de corrupção e contrabando de armas envolvendo o alto escalão político. O filme tem seus pontos positivos, é bem filmado e com atuações decentes, especialmente de Jessica Alba que entrega ao público uma protagonista determinada e perspicaz. A ambientação de cidade interiorana acarreta uma certa dose de tenção. Também tem boas cenas de ação. Mas, o excesso de clichês e as falas genéricas deixa a sensação de assistir "mais do mesmo". Não foi uma perda de tempo, mas poderia ser melhor. Para conhecer o filme acesse o  IMDb Jessica Alba

Solidão e Solitude

 É importante não confundir solidão com solitude. Enquanto solidão é viver cercado de pessoas, mesmo assim sentir-se só e vazio de sentimentos. Solitude é encontrar felicidade na própria companhia, é sentir-se pleno consigo mesmo, é estar em contado direto com sua essência. Quem encontra-se em solidão necessita de cuidados redobrados. Quem está em solitude tem poder de cuidar de si mesmo e dos outros. (Scheila F. Scisloski) Artista Vachagan Manukyan

Amizade Leal

  Não fique triste se tens poucos amigos, mais vale uma amizade leal do que dezenas de dissimulados (Scheila F. Scisloski) Artista Pino Daeni

Aproveite os Momentos

 Aproveite os momentos em família, desfrute a natureza, faça passeios, ouça os pássaros, contemple a lua e conte estrelas, porque a vida é mais bonita quando deixamos a simplicidade invadir nosso ser. Cultive a fé, traga a esperança no coração e nunca deixe de sonhar. Acredite em você e construa seu próprio destino. E, traga sempre um sorriso largo no rosto para espantar a negatividade alheia. (Scheila F. Scisloski) Artista Pilar Centeno

A Fera (Beast, 2017)

  A Fera   é um suspense psicológico  britânico  com uma carga dramática impressionante. A história se desenvolve lentamente, dando espaço para conhecer profundamente os personagens centrais. Conta a história de  Moll, uma jovem estranha que trabalha  como guia turística e nas horas de folga cuida de seu pai. Durante sua festa de aniversário, um incidente a deixa irritada e ela vai para um clube de dança onde conhece  Pascall, um rapaz suspeito de assassinatos. Eles iniciam um relacionamento conturbado que trará trágicas consequências para ambos. Moll é uma mulher atormentada por pesadelos que a conduz ao passado ao mesmo tempo que a coloca no presente; Pascall é um rapaz misterioso que esconde segredos terríveis. Quando esses dois personagens emblemáticos se encontram, surge um romance sombrio com toques de insanidade. Sem dúvida foi um achado surpreendente. Uma história diferente e perturbadora. Enquanto assistia me sentia numa montanha-russa de sensações e emoções. Não imaginava com

A Tentação (Perfetta Illusione, 2022)

  A Tentação é um drama italiano pouco conhecido e, por isso comecei a assistir sem nenhuma expectativa e acabei surpreendida. O enredo instigante nos convida a refletir sobre ganância e suas consequências. Conta a história de Toni, um jovem em ascensão no emprego, casado com Paola. O casal sonha alto, porém, Toni vê seus planos arruinados quando recebe uma carta de demissão. Surge em sua vida Chiara, uma jovem curadora de arte que lhe oferece um emprego em uma galeria de artes. Ao aceitar, Toni vê sua sua carreira deslanchar e sua vida desmoronar. A história não é original, já assisti dezenas de outros filmes com enredos parecidos, ainda assim gostei do que vi. Os personagens ambíguos com diálogos emblemáticos foram o diferencial. Ninguém é santo, em algum momento da trama a sordidez de cada um virá à tona. O desfecho foi arrebatador. Para conhecer o filme acesse o  IMDb Giuseppe Maggio e Margherita Vicario

Os Estranhos: Capítulo 1 (The Strangers: Chapter 1, 2024)

  Os Estranhos: Capítulo 1 deixou muito a desejar na minha opinião. O filme inteiro é praticamente uma cópia desleixada do original. Conta a história de um jovem casal que acaba sendo obrigado a pernoitar em uma casa de Airbnb no meio da floresta. Quando a noite chega, eles são assombrados e perseguidos por três mascarados dispostos a tornar a vida do casal um verdadeiro inferno. Quando li a sinopse tive a impressão que seria um terror à moda antiga, com vários sustos e boa dose de tensão. No entanto, todo o clima tenso e pesaroso de Os Estranhos (2008) simplesmente desapareceu nesse remake. O roteiro segue à risca o material de origem e, em vez de adicionar novos elementos à trama, consegue perder os acertos do original, tornando-se um remake decepcionante.   É clichê encima de clichê. Nada funciona. Personagens genéricos, diálogos cafonas, sustos previsíveis, pistas irrelevantes, notas musicais sem sentido... É só uma cópia malfeita, nada mais. E, vai ter mais duas sequências. Para

Persuasão (Persuasion, 2022)

  Persuasão  é um drama romântico que tenta modernizar uma história escrita em 1818, mas em vez de dar um frescor revigorante à obra, conseguiram transformá-la em um filme esquecível. Entendo que às vezes é necessário fazer algumas modificações, porém, acredito que seja errado reescrever um clássico de Jane Austen da forma como foi feito aqui. Por exemplo, a personagem Anne, no livro é uma mulher melancólica e até amarga às vezes; no filme ela é engraçada e viciada em vinho. A quebra da quarta parede também não funcionou, Anne passar o filme todo conversando com o público é entediante. A abordagem multifacetada funcionou em  Bridgerton  porque a série tem um bom roteiro e os personagens foram bem desenvolvidos, já neste filme tudo é jogado superficialmente e misturado sem o menor cuidado. Não vou listar todos os pontos do filme que não gostei, mas quase desisti de assistir antes da metade. Para conhecer o filme acesse o  IMDb Dakota Johnson e Cosmo Jarvis

A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day, 2017)

 Antes de assistir  A Morte Te Dá Parabéns  pensei que seria só mais um filme de terror como tantos outros lançados todos os anos, mas para minha surpresa o que vi foi uma comédia com toques de mistério e isso não me desapontou, pelo contrário, foi umas experiência bastante divertida. O enredo traz elementos típicos dos filmes de terror B e personagens bastante estereotipados com o único intuito de divertir o público. A mistura do loop temporal com humor negro não é uma ideia original, não há grandes momentos nem reviravoltas mirabolantes, também não é um filme de terror como foi vendido pelos produtores. O que vemos é uma produção multifacetada feita para agradar todos os públicos. Não é original, mas o humor cativante e a curiosidade em descobrir quem é o assassino consegue entreter sem ser cansativo.  O filme também faz uma referência explícita ao clássico  Feitiço do Tempo  onde o personagem de Bill Murray fica preso no Dia da Marmota, revivendo o mesmo dia por várias vezes. Da mes

Mary e a Flor da Feiticeira (Meari to Majo no Hana, 2017)

  Mary e a Flor da Feiticeira  é um anime fascinante que carrega a qualidade e a estética do Studio Ghibli em cada traço, o detalhe é que não é um filme do Studio Ghibli. A premissa é simples e sem muita originalidade, porém eficaz. Conta a história de uma garotinha de 11 anos que ao fazer amizade com dois gatos, adquire um poder mágico e vive aventuras fantásticas. O filme apresenta personagens adoráveis com uma história fluida que prende a atenção já nos primeiros minutos. Os cenários impressionam por tantos detalhes. Em poucas palavras, é uma animação hipnotizante. Para conhecer o filme acesse o  IMDb