Assuntos e Achados da Scheila

Publicado em 1952,  Um Passe de Mágica é mais um livro que devorei em poucas horas. A astúcia da queridíssima Miss Marple em desvendar crimes me fascina (como eu gostaria de tirá-la das histórias e trazer para a vida real). É o terceiro livro protagonizado pela detetive amadora que leio. A história começa com Miss Marple visitando sua grande amiga Ruth nos EUA. Durante as conversas, Ruth confidencia que está com um pressentimento negativo em relação a irmã Carrie Louise, que mora na Inglaterra. Ela então faz um pedido a amiga: passar alguns dias na mansão de Carrie Louise. Miss Marple atende o pedido prontamente. Ao chegar lá, Miss Marple nota uma atmosfera sombria, que à princípio não consegue identificar de onde vem, mas quando o enteado de Carrie Louise é assassinado, tentam envenená-la e seu marido sofre uma tentativa de homicídio, a bondosa velhinha começa a perceber que a dualidade dos fatos, onde todos estão presenciando um grande truque de mágica, orquestrado para tirar o foco

Sempre que escolho uma obra de Agatha Christie para ler, já imagino que vou encontrar o detetive belga Hercule Poirot ou a Miss Marple - meus personagens preferidos. No entanto, nesse livro entra em cena o casal Tommy e Tuppence, confesso que fiquei desapontada por não encontrar meus queridos detetives.  Ler  Um Pressentimento Funesto não foi uma experiência tão empolgante como foram as outras obras de Agatha Christie. A história é interessante, tem um desfecho inimaginável, porém, como já citei acima, tenho meus detetives preferidos e por mais que tentasse me envolver, sempre sentia falta deles [Poirot ou Miss Marple], cheguei a cogitar a ideia de parar a leitura, mas como não gosto de deixar algo inacabado, continuei.  Enfim... Tuppence é uma boa detetive, mas não consigo gostar dela, nem do seu marido. É questão de gosto e respeito quem tem opinião diferente, mas  Um Pressentimento Funesto  é o livro de Agatha Christie que menos gostei.

A Teia da Aranha foge um pouco da essência das obras de Agatha Christie, o motivo é simples, a Rainha do Crime escreveu essa história exclusivamente para uma peça teatral, em 1954, mais tarde foi adaptado pelo escritor Charles Osborne, em 1976. Ainda que seja um enredo adaptado por outro escrito,  A Teia da Aranha é um bom livro, de leitura fácil e prazerosa. A história é intrincada, cheia de voltas e reviravoltas. Clarissa Hailsham-Brown, uma mulher espirituosa e despreocupada, se vê em apuros quando encontra o corpo de Oliver Costello na sua sala. Sem saber como sair dessa situação desagradável, a jovem esposa Henry Hailsham-Brown convoca seus amigos para ajudarem a dar um "jeito" com o cadáver. Clarissa consegue persuadir os amigos, mas surge um inconveniente: a polícia bate à sua porta após receber uma ligação anônima de que houve um assassinato na casa. Para despistar o inspetor Lord, Clarissa cria uma rede de mentiras, colocando seus amigos em uma "saia justa&quo

Publicado em 1940,  Uma Dose Mortal é mais um intrigante romance policial de Agatha Christie que entrou para minha lista de favoritos. A trama é bem articulada tornando-se impossível parar a leitura, a ansiedade em desvendar o assassino nos faz varar madrugadas lendo. Quem não tem medo da cadeira do dentista que atire a primeira pedra. Poirot não foge à regra, porém, certa manhã ele enfrenta seu medo e visita o Dr. Morley, enquanto aguarda, o detetive observa os outros pacientes, sem jamais imaginar que seu dentista seria encontrado morto poucas horas depois do atendimento. Inicialmente, a causa da morte é dada como suicídio, mas conforme as investigações avançam, surge a hipótese de homicídio e, para complicar ainda mais o caso, uma paciente do dentista desaparece misteriosamente. Uma Dose Mortal é daquelas histórias deliciosas de ler. Captei as pistas que Agatha Christie deixou nas entrelinhas, ainda assim não fui capaz de identificar o autor do crime. Se fosse outros autores certa

Em  A Extravagância do Morto , publicado em 1956, Agatha Christie junta dois de seus mais amados personagens, o detetive Hercule Poirot e a escritora Ariadne Oliver, em um enredo extravagante. Ariadne é contratada para criar um jogo de "caça ao assassino" para um evento. Ela elabora pistas e para auxiliá-la, convida sem grande amigo, Poirot. Mas conforme o evento acontece, a vítima de mentira acaba se tornando de verdade, ou seja, é assassinada. A polícia é chamada para resolver o caso, no entanto, não conseguem respostas. Então, cabe ao habilidoso detetive Poirot descobrir quem é o assassino. A Extravagância do Morto não está entre as melhores histórias que li da Rainha do Crime, o enredo começa morno e vai se arrastando, há muitos personagens (alguns são irrelevantes e outros desenvolvidos superficialmente) e Poirot parece um tanto desarticulado dentro da trama. Confesso que fui surpreendida com o desfecho, realmente não imaginava algo parecido. No geral,  A Extravagância

Em Os Crimes ABC , um metódico assassino aterroriza Londres e arredores, o psicopata escolhe suas vítimas seguindo rigorosamente a ordem alfabética. Antes de cada assassinato, o homicida envia cartas ao detetive Hercule Poirot indicando a data e o local em que cometerá o crime e, após cometido, deixa junto aos cadáveres um guia de trens, chamado ABC na Grã-Bretanha. Intrigado, Poirot enxerga detalhes que ninguém mais vê e surpreende a todos com a revelação do verdadeiro assassino. Publicado em 1936,  Os Crimes ABC  é mais uma história incrivelmente envolvente de Agatha Christie. O livro todo é recheado de idas, vindas, voltas e reviravoltas interessantíssimas que mantém a atenção do leitor fixa na história. O ritmo dos acontecimentos também instiga, ora acelera, ora diminui, mas o mistério permanece constante. Os Crimes ABC é um livro diferente de Agatha Christie, tanto na estrutura do enredo quanto na construção do protagonista. Foi o primeiro livro de serial killer que li da autora.

Temos aqui mais uma excelente história escrita pela Dama do Crime, Agatha Christie.  Os Cinco Porquinhos não me decepcionou, muito pelo contrário. Foi um dos livros da autora que mais me empolgou.  Publicado em 1941, Os Cinco Porquinhos é um dos maiores sucessos de Agatha Christie. Desta vez, o detetive Hercule Poirot terá que decifrar o mistério de um crime ocorrido há 16 anos. A jovem Carla Lemarchant recebe uma carta de sua mãe, Caroline, que foi julgada e condenada a prisão perpétua por ter envenenado o famoso pintor Amyas Crale, pai de Carla, que na época do assassinato tinha apenas cinco anos de idade. O principal desafio de Poirot é remontar os acontecimentos que resultaram no crime. Para isso, ele delimita os suspeitos as cinco pessoas que estavam no momento da morte do pintor, são eles: a esposa, a amante, a governanta e um casal de vizinhos. Um fato curioso é que a amante do artista residia na casa do casal, a mesma era modelo. Caroline, a esposa traída, percebeu a

Dan Brown já entrou para minha lista de autores preferidos. Ler seus livros é sempre um deleite, viajo, através das palavras, por lugares fascinantes (museus, catedrais, praças), repletos de belezas artísticas criadas pelas melhores mentes, e acontecimentos históricos riquíssimos. O livro traz de volta o simbologista Robert Langdon em mais uma aventura rica em detalhes. Desta vez, o famoso professor de Harvard acorda dentro de um hospital sem ter a menor ideia do que aconteceu com ele. Ao conversar com a médica Sienna Brooks, Langdon percebe que está correndo risco de vida. Com ajuda de Siena, que se mostra uma grande amiga, Langdon busca decifrar a famosa obra de Dante Alighieri: A Divina Comédia e a pintura Mapa do Inferno , de Sandro Botticelli, que surgem durante alguns flashes de memória, à princípio desconfortáveis, mas que ganham sentido à medida que os dois se aprofundam na obra de Alighieri. Durante sua busca frenética por respostas, Langdon nos leva a lugares magníficos

Nicholas Sparks tem uma fórmula de escrever que deixa qualquer leitor triste.   Noites de Tormenta foi o 4° livro que li do autor e em todos derramei muitas lágrimas. O livro não traz nada de novo, é uma história que pode ser vivida por qualquer pessoa madura e esse foi um dos principais motivos que tornaram a leitura prazerosa.  Noites de Tormenta  é um livro de fácil leitura por ser pequeno. Os personagens são carismáticos, o que torna mais difícil não torcer por um final feliz. A história é muito bonita, mostra que o amor não escolhe idade para surgir na vida das pessoas, mas penso que o desfecho poderia não ser tão incômodo, todavia não seria uma obra de Sparks. 

Escrito em 1961, quando Agatha Christie já tinha 71 anos e mais de 60 livros no seu currículo,  O Cavalo Amarelo se diferencia das demais obras da autora, neste, a Rainha do Crime flerta com o sobrenatural, entregando aos seus fãs uma história, no mínimo, divertida. Em  O Cavalo Amarelo , quem protagoniza a história e narra todos os eventos é Mark Easterbrook, um escritor em busca de inspiração para concluir seu mais recente trabalho. Em conversa com um médico da polícia, Mark fica sabendo do estranho caso de um padre, que logo após confessar uma mulher à beira da morte, é assassinado com uma paulada na cabeça, e ao revistá-lo, o investigador responsável pelo caso descobre uma lista com diversos nomes, escondida no sapato do padre. Intrigado com a história, principalmente porque sua madrinha estava na lista, a mesma morreu de causas naturais. No entanto, o escritor ouve algo sobre "Cavalo Amarelo" - lugar onde se livra de alguém indesejado. Ele convida sua amiga Ariadne O

Publicado em 1922,  O Adversário Secreto  é o segundo romance de espionagem de Agatha Christie . Neste livro, a Rainha do Crime apresenta ao público o casal Tommy e Tuppence, dois jovens empreendedores que residem em Londres, e encontram-se financeiramente em apuros.  Os amigos aventureiros resolvem publicar um anúncio de seus serviços nos classificados e algum tempo depois surge uma proposta para descobrir o paradeiro de uma moça chamada Janne Finn. Começa então a tão desejada aventura, no entanto, Tommy e Tuppence acabam se envolvendo com pessoas misteriosas e perigosas que estão envolvidas em uma organização secreta. O Adversário Secreto é um livro agradável de ler, a história é leve e bem humorada. Diferenciando dos outros livros que já li de Agatha Christie, neste não há detetives, é uma história de espionagem. Apesar de não ser um assunto do meu interesse, o livro prendeu minha atenção justamente pelos diálogos envolventes e personalidades dos protagonistas, Tommy e Tuppen

Esse é mais um bom livro do genial Sidney Sheldon. Romances policiais é, sem sombra de dúvida, o meu gênero literário favorito, e cada livro que leio, do escritor, se torna marcante por vários motivos. Em  O Céu Está Caindo há ação do primeiro ao último capítulo. A história é dinâmica, os personagens são carismáticos e o desfecho é eletrizante, daqueles que ficam na memória do leitor. O Céu Está Caindo conta a história de Dana Evans, uma respeitada jornalista que, depois de retornar da problemática cidade de Sarajevo, onde trabalhava relatando os conflitos armados que ocorriam, tenta retomar sua vida normal na América. Entretanto, Kemal, um garoto resgatado e adotado pela jornalista após perder a família em Sarajevo, está tendo dificuldades para se adaptar na América. Além de ajudar o menino, Dana tenta reacender o relacionamento amoroso com Jeff, ex-jogador de futebol americano e agora colega de trabalho. Ao descobrir que o último membro de uma rica e famosa família, Gary Wint

Agatha Christie sabia como poucos prender a atenção do leitor. Suas histórias são envolventes da primeira a última página.  A Maldição do Espelho é mais um livro inesquecível escrito pela Rainha do Crime, a história é bem estruturada e repleta de detalhes, dando ao leitor todas as informações necessárias para compreender as motivações dos personagens e entender o desfecho surpreendente. Agatha Christie, narra em 3ª pessoa, mais um aventura de Miss Marple, moradora de uma pequena cidade da Ingleterra chamada St, Mary Mead. A chegada de novos moradores na cidade deixam Miss Marple curiosa, principalmente no que diz respeito a famosa atriz Marina Gregg, que junto com seu marido Jason Rudd, se mudam para Gossington Hall, uma antiga mansão local. No entanto, durante uma festa beneficiante promovida por Marina, a Sra Heather Badcock, fã assumida da atriz, tem um mal súbito e entra em óbito. Miss Marple, juntamente com seu sobrinho inspetor Dermot Craddock, buscam a solução desse caso,

A experiência de ler uma obra de Fiódor Dostoiévski é indescritível. Acredito que cada leitor é despertado por sensações e emoções únicas, pois seus livros exigem dedicação, muita dedicação.  Noites Brancas foi o primeiro livro que li de Dostoiévski, no entanto, para compreender a complexidade de suas obras precisei recorrer à modalidade dos livros narrados. Atualmente sou uma das maiores consumidoras de audiolivros, pela praticidade e por conseguir me conectar dentro das histórias com maior facilidade. Noites Brancas foi escrito em 1848, pouco antes do escritor ir para a prisão na Sibéria e é considerada a obra mais significativa da primeira fase literária de Fiódor Dostoiévski. Narrado em primeira pessoa, o livro transporta o leitor para São Petersburgo, na Rússia. Conhecemos o Sonhador, um rapaz solitário que nos apresenta as famosas noites brancas (período do ano em que os dias são mais longos que as noites). Muito tímido, o Sonhador vai nos apresentando sua cidade enquanto faz

Sidney Sheldon é um dos meus escritores preferidos, já li vários livros de sua autoria e todos entraram para minha lista de melhores livros.   Manhã, Tarde e Noite é delicioso de ler, o mistério que envolve o assassinato do bilionário prendeu minha atenção do primeiro ao último capítulo. Conforme vamos conhecendo os outros personagens, mais misteriosa e envolvente a história se torna. A partir da metade do livro começam a surgir as revelações, entretanto, o ápice da história vai além de descobrir quem é o autor do assassinato, são tantos mistérios e reviravoltas que por diversos momentos me perguntei qual seria o desfecho de tudo aquilo. E realmente, fui surpreendida com o desfecho. Quem gosta de mistério e suspense certamente irá apreciar cada palavra de  Manhã, Tarde e Noite .

Que livro colossal! Essa foi minha primeira impressão desta obra de José Saramago.  Ensaio Sobre a Cegueira é um livro incômodo, mas acima de tudo, reflexivo. A verdadeira cegueira não está na deficiência visual, os verdadeiros cegos enxergam, mas são: " Cegos que, vendo, não veem. " (pág. 310).  Não se trata apenas de pessoas que ficam cegas repentinamente e precisam lidar com isso, a "cegueira branca" nos dá a dimensão da cegueira que acomete o mundo que vivemos, a falta de empatia e amor ao próximo. A história prendeu minha atenção desde a primeira linha. A cada página que eu lia, mais agoniada eu ficava, me imaginei vivendo nesse mundo descrito no livro. Como seria se de uma hora para outra todos ficássemos cegos? Terrível, certamente. A luta pela sobrevivência transforma os seres humanos em seres totalmente irracionais. As pessoas perdem sua dignidade, tornam-se selvagens e cometem todo tipo de barbárie.  A história é chocante, mas incrível. A leitura

Primavera Vermelha é um conto publicado originalmente em 1968, na revista Ubris , e reunido a outros contos de Stephen King no livro Sombras da Noite , publicado em 1978. Foi um dos melhores contos que li de King, a história é simples: um homem (narrador) relembra acontecimentos de oito anos atrás, época que ele estava cursando no  New Sharon College . Suas lembranças são nostálgicas, quase melancólicas. O título se refere a um conceito de uma uma primavera "falsa", como um verão indiano, ou seja, um período de clima quente que ocorre mais cedo do que o esperado e não dura, eventualmente cedendo lugar a outro período de frio congelante. A narrativa é envolvente e carregada de mistérios. Há uma boa dose dramática, King também usou certos floreios românticos que deixaram o conto quase lírico.  Primavera Vermelha tem uma reviravolta atordoante no final, daqueles desfechos que dificilmente o leitor esquece. No parágrafo final nos é dada a perspectiva de um provável  ser

Temos aqui mais uma excelente obra da "rainha do crime".  Cipreste Triste não está entre os títulos mais famosos de Agatha Christie, uma pena, pois trata-se de uma história que envolve o leitor desde o primeiro capítulo.  Cipreste Triste difere das outras histórias da autora por ser mais dramático, o crime fica em segundo plano, mas isso não deixa a leitura cansativa, pelo contrário, a história é instigante do inicio ao fim. A história é contada em três partes: primeira - versão de Elinor; segunda - versão de Hercule Poirot; terceira - julgamento de Elinor pelos olhos dela. É um thriller de tribunal, algo pouquíssimas vezes usado por Agatha Christie, e foi justamente esse elemento que mais me agradou na obra. A leitura fluiu de maneira tão intensa que a cada página lida, minha ansiedade só aumentava.  Cipreste Triste é um livro maravilhoso, a história é bem amarrada e o desfecho surpreende. Agatha Christie como sempre, genial!

Quanto mais conheço a literatura de Sidney Sheldon, mais fã me torno. O escritor é simplesmente um gênio em romances policiais.  A Perseguição é um livro pequeno, o que torna a leitura fácil e ainda mais viciante. A vida do jovem Masao Matsumoto transforma-se em um pesadelo após a morte dos seus pais. Massao levava uma vida tranquila, mas ao chegar nos Estados Unidos, o rapaz descobre que seus pais foram assassinados e que ele será a próxima vítima. Sem ter a quem pedir ajuda, o jovem se vê sozinho em um país estranho e sem dinheiro, afinal, ninguém é confiável. Inicia-se, então, uma fuga desesperada para salvar sua vida. Apesar do desfecho ser previsível,  A Perseguição  é um ótimo romance de Sidney Sheldon que hipnotiza o leitor com as reviravoltas repletas de suspense. Por ser do gênero infanto-juvenil, este livro apresenta uma leitura mais suave, não estão presentes temas recorrentes como por exemplo: assassinatos, traições e intrigas, tão comuns na literatura do escritor. N

Muito bem escrito, Caravaggio, Um Nome Escrito em Sangue é uma história que conseguiu despertar diversas emoções enquanto fazia a leitura. A história é tensa do inicio ao fim, é possível sentir a angustia crescente que acompanhou a vida do grande artista italiano. Pelos becos de Roma, a maldade se instala dia após dia e, nos diálogos tensos entre Caravaggio e o Inquisidor constata-se como eram apontados quem merecia viver e quem deveria morrer na fogueira.  Através da sua história, o escritor Matt Rees foi capaz de me transportar direto para o século XVII, o período mais tenebroso que a humanidade já enfrentara. Uma época que amanhecer vivo mais um dia era uma verdadeiro milagre, além das doenças que dizimavam vilarejos inteiros, também havia os carrascos que matavam por puro divertimento. Caravaggio, Um Nome Escrito em Sangue é um livro fantástico, prazeroso de ler e angustiante de sentir. Mescla o real e o imaginário sobre Michelangelo Merisi da Caravaggio, o principal nome da pint